Sentir-se aceita no círculo social talvez seja, no
julgamento de uma criança, a questão mais imprescindível de todas. E isso é
mais intenso no caso de uma criança autista, que, infelizmente, tem na
sociabilidade a sua maior dificuldade.
Um recente estudo realizado por especialistas do Centro de
Pesquisas do Hospital de Brest, na França, concluiu que a presença de um animal
de estimação no lar pode trazer avanços significativos ao comportamento dessas
crianças. O contato com um pet desde o seu nascimento, por si só, já produz
melhoras, porém, segundo a pesquisa, os efeitos positivos foram mais intensos
quando as crianças a partir de 5 anos passaram a conviver com um pet. Conforme
puderam constatar, elas se sentiam mais confortáveis e se mostravam mais
solidárias ao se relacionarem com outras pessoas do que pacientes que nunca
tiveram um pet.
Outra pesquisa, dessa vez realizada por pesquisadores da
Universidade de Montreal, no Canadá, descobriu que os pets desempenham um
grande papel na redução dos níveis de ansiedade em crianças que possuem
autismo. Segundo os pesquisadores, as crianças autistas encontram dificuldades
para entender emoções e sentimentos das outras pessoas, mas possuem maior
facilidade em relação a um pet, auxiliando no seu desenvolvimento.
Dados dessa pesquisa mostram que os maiores resultados
atingidos ocorreram em alguns pontos específicos do comportamento social das
crianças. Elas passaram a demonstrar um maior conforto no relacionamento com
outras pessoas, sendo mais solidárias com quem conviviam.
Estudos como esses apenas reforçam a necessidade de se
intensificar as pesquisas acerca dos benefícios apresentados pelo
relacionamento entre as crianças e os bichinhos.
A mente humana ainda tem muito a nos revelar, e talvez
nossos amiguinhos pets sejam uma das chaves para que sejam desvendados os
segredos dentro da mente das pessoas que sofrem de autismo.
Fonte: PetLove
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