quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cinomose.

Você já ouviu falar em cinomose?

A cinomose é uma doença canina (veja outras doenças de cachorros aqui) viral e altamente contagiosa que pode levar à morte ou deixar graves sequelas nos animais que se curam dela. No entanto, conseguimos prevenir a cinomose e, assim, evitar que nossos cachorros sofram e a transmita para outros animais. Mas antes de falarmos sobre prevenção da cinomose, sintomas da cinomose e tratamento e cura, vamos entender o que é cinomose.

O que é cinomose?

A cinomose canina é uma doença infectocontagiosa que afeta cães causada por um vírus da família Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus.

Cinomose em gatos

Por não ser uma zoonose, seu caráter infeccioso se restringe apenas aos cães, ou seja, a cinomose não afeta os gatos.

Sintomas da cinomose

O vírus se replica nas células sanguíneas e sistema nervoso central. Nos estágios iniciais da doença, um sintoma bastante comum é a diarreia, uma vez que o sistema digestório é, geralmente, o primeiro a ser atingido. Em um estágio um pouco mais avançado da doença, o sistema respiratório é atingido, sendo observadas secreções saindo pelo nariz e região dos olhos. Na fase mais tardia da doença, acontece o acometimento do sistema nervoso central, que é quando o animal passa a ter o andar desorientado e tremores musculares que podem evoluir para crises de convulsões.

Confira todos os possíveis sintomas da cinomose:

Apatia

Perda de apetite

Diarreia

Vômito

Febre

Secreções oculares (remela em grande quantidade)

Secreções nasais (pus)

Convulsões

Paralisias

Tiques nervosos

No exame de sangue é observada diminuição da imunidade do animal devido à replicação do vírus no sistema linfático. Um cão infectado elimina o vírus através da urina, fezes e secreções (nasal e ocular) até 90 dias após a exposição ao vírus. Portanto é importante evitar seu contato com outros cães durante o período em que está doente.


Como a cinomose é transmitida?
O cachorro pode pegar cinomose, ou seja, ser contaminado pelo vírus de diversas formas, entre elas, o contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes. Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados também são fontes de infecção. Filhotes e idosos são mais susceptíveis a doenças infectocontagiosas por terem o sistema imunológico um pouco menos ativo.

Qual o tratamento para a cinomose?

Não há medicamentos antivirais eficazes para combater a doença. No entanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas causados nos diferentes sistemas acometidos:

Antibiótico e anti-pirético para as infecções secundárias no sistema digestório e respiratório, além de aliar expectorantes, bronco dilatadores e antieméticos.

Soro (fluidoterapia), para corrigir a desidratação causada pela diarreia.

Anticonvulsivante para as crises convulsivas devido ao acometimento do sistema nervoso.

Suplementos nutricionais e terapias alternativas, como a acupuntura, para melhorar a resposta imunológica do animal para combater o vírus também são utilizados.


Sequelas:
O animal que teve a doença evoluída ao estágio de acometimento do sistema nervoso pode ficar com tremores musculares, andar desordenado e/ou crises convulsivas por toda sua vida, mesmo não portando mais o vírus.

Neste caso, o animal sequelado terá de ter auxílio de sessões de fisioterapia e acupuntura para melhorar o quadro, além de fazer uso de anticonvulsivante no caso de crises convulsivas.

Como prevenir a cinomose?
Basta a vacinação anual do seu cachorro. A vacina para cinomose está dentro do pacote oferecido pelas vacinas V8 e V10. No caso de filhotes, devem receber três doses da vacina a partir de 45 dias de vida, com intervalo de 30 dias entre as doses. Apenas depois da terceira dose, seu sistema imunológico estará apto a combater o vírus caso haja contato com ele, sendo liberados os passeios na coleira.

Fonte: PetLove

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