Uma doença, em particular, é mais comum em cães que vivem no
meio urbano: o Tumor de Stickers, ou Tumor Venéreo Transmissível (TVT), que é
causado por um vírus, cuja propagação ocorre pelo contato direto de um animal
contaminado com um animal sadio, principalmente por meio do contato sexual.
Após a interação inicial, forma-se um tumor no órgão genital do animal macho ou
fêmea. Como os cães possuem o hábito característico de cheirarem uns aos
outros, esse também se torna uma via de infecção pelo vírus que pode se
instalar também no focinho e boca do animal.
Os principais sintomas são nódulos avermelhados e pequenos
tumores que se assemelham ao aspecto de uma couve-flor, além de secreção com
sangue saindo pela vagina ou pênis do animal. Em casos mais avançados, o animal
se mostra apático, para de comer e urinar. O tratamento é complexo,
necessitando de quimioterapia e até mesmo cirurgia, e, por isso, a prevenção é
sempre a melhor alternativa para garantir a saúde e o bem estar do pet, lembrando
sempre que os animais podem estar infectados e transmitindo a doença, mas sem
apresentar os sintomas.
Outra DST que pode acometer cães e gatos é a Brucelose,
causada pela bactéria Brucella sp e disseminada das fêmeas para os machos,
durante o coito, e para seus filhotes, no momento do nascimento. Os machos
caninos e felinos podem disseminar a Brucelose pelo sêmen e pela urina, e
também pode infectar seres humanos que tenham contato com material infectado, o
que pode incluir até mesmo fetos abortados de fêmeas doentes. O tratamento da
Brucelose se baseia na castração do animal diagnosticado. Porém, ainda assim, é
possível que o animal continue transmitindo essa enfermidade.
Os sintomas são:
abortos entre o sétimo e oitavo mês de gestação, nascimento de filhotes fracos
ou prematuros, retenção de placenta, artrites e febre constante. Nos machos,
ocorre inflamação dos testículos, deixando-os estéreis para o resto da vida.
A melhor forma de prevenir as DSTs em animais é planejar o
momento de cruzar seu pet, assegurando-se de que ele seja saudável, além de
evitar o contato do cão ou gato, com animais desconhecidos ou que vivem nas
ruas. Tudo isso deverá vir sempre acompanhado de medidas especiais no cuidado
com a higiene dos cães e a higiene dos gatos.
Fonte. PetLove
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